Terra e baixo custo norteiam lançamentos, e periferia avança

Análise Folha “Terra e baixo custo norteiam lançamentos, e periferia avança.”

No dia 14 de Abril de 2013, o jornal Folha de São Paulo em parceria com a Geoimovel (maior provedor de informações e pesquisas imobiliárias do Brasil e empresa pertencente ao grupo Amaral d’ Avila Engenharia de Avaliações) forneceu dados imobiliários ao Jornal, para ser feito uma análise sobre alguns bairros da Zona Leste (Brás e Tatuapé) e Zona Oeste (Santa Cecília).

A análise foi expressa com o seguinte título: “Terra e baixo custo norteiam lançamentos e periferia avança.”.

São Paulo tem passado por considerável processo de expansão imobiliária, e bairros antes badalados têm registrado retração de lançamentos.

Vila Andrade, por exemplo, foi um dos distritos que mais ofereceram terrenos- e justamente por isso o estoque residencial de outorga onerosa esgotou rapidamente.

Disponibilidade de terra e baixo custo é o que se procura, colocando no alvo distritos da periferia, como Vila Curuçá, localizada no extremo da Zona Leste, próximo a São Miguel Paulista.

A falta de moradias é um entre tantos problemas do distrito, que em termos de educação e lazer é totalmente dependente do poder público municipal. Com estoque de outorga onerosa disponível de 14 mil metros quadrados, é possível lançar unidades de 50 m2 a R$ 3.000 o metro quadrado, com uma vaga na garagem e espaços de lazer.

Esse desenvolvimento também ocorreu em Sapopemba sob influência da transformação das vizinhas Vila Prudente e Vila Formosa. Praticamente, não há mais terreno disponível, e as unidades de 50 m2 são vendidas, em média, a R$ 5.000,00 o metro quadrado de área privativa.

Brás, Santa Cecília e Barra Funda são distritos com generosa infraestrutura, mobilidade e opção de empregos, e que ainda têm estoque de outorga onerosa disponível. São excelentes alternativas para lançamentos residenciais e comerciais.

Porém, todas as mudanças e tendências imobiliárias são captadas por poucas pesquisas disponíveis.

Planejamento urbano requer mecanismos de captação de alterações, para que haja equacionamento do sistema de mobilidade com o adensamento da malha viária. Só assim será possível saber, com precisão, os rumos do crescimento da cidade.