No último domingo, dia 23 de Setembro de 2012, a Amaral d’ Avila junto com o Geoimovel (empresa de informações imobiliárias que pertence ao grupo Amaral d’ Avila), forneceu dados e informações imobiliárias de 3 das 4 matérias publicadas no Caderno Imóveis 1 do Jornal “O Estado de São Paulo”.
A segunda matéria continha o seguinte tema: “ Estoque de outorga acaba em 25 distritos.”.
A matéria versa sobre os estoques das outorgas onerosas estarem praticamente esgotadas em 25 dos 95 distritos paulistanos que existem na cidade de São Paulo, de acordo com dados da Prefeitura de São Paulo referentes ao mês de Agosto de 2.012. Quando essas outorgas são adquiridas por empresas esse instrumento permite o aumento do potencial construtivo das áreas, ou seja, a maior verticalização dos projetos e a ampliação do número de unidades (melhor ocupação econômica do terreno).
Exemplos de distritos em que ocorreram o que foi dito acima são o distrito do Sacomã, na Zona Sul, e o distrito da Vila Maria, na Zona Norte, que não possuem sequer um metro quadrado disponível para ampliação do coeficiente de aproveitamento dos terrenos locais. Outras áreas estão virtualmente com os estoques esgotados, como é o caso da Liberdade, onde foram consumidos 24.951,06 metros quadrados dos 25 mil metros quadrados determinados em legislação.
Alguns exemplos semelhantes ocorrem também em distritos que receberam empreendimentos nos últimos anos, como a Mooca, na Zona Leste da cidade, a Vila Andrade, na Zona Sul, e a Bela Vista na área central da capital paulista.
Para Celso de Sampaio Amaral Neto, diretor corporativo da Amaral d’ Avila Engenharia de Avaliações e do Geoimovel: “O mercado vai esgotando as possibilidades existentes e busca novas alternativas. Essa falta de outorga faz até com que algumas incorporadoras saiam de São Paulo.”.
Porém, enquanto as outorgas vão se tornando cada vez mais escassas pela cidade, alguns distritos ainda contam com estoques abundantes. A Barra Funda, por exemplo, que vem atraindo grandes empreendimentos, ainda possui 77 mil metros quadrados disponíveis. Já o Butantã, também na Zona Oeste, tem mais de 90% de seus estoques intactos. A grande oferta, no entanto não é garantia de desenvolvimento imobiliário- que, no limite, depende da demanda dos compradores das unidades.