Folha de São Paulo

Folha de São Paulo – Especial Imóveis

O jornal Folha de São Paulo publicou uma matéria de capa na última quinta-feira (dia 31 de maio) especial sobre imóveis comerciais, em seu caderno Mercado.

Foram entrevistados alguns profissionais da área de Real Estate, dentre eles, o sócio e diretor corporativo da Amaral d’Avila Engenharia de Avaliações e do Geoimovel, Celso Amaral.

A reportagem aborda o crescimento do número de salas comerciais no Estado de São Paulo nos últimos 2 anos, só em 2011, 7.300 unidades foram lançadas.  Esses imóveis, em sua maioria, são destinados a profissionais que possuem pequenas empresas, como escritórios de advocacia e consultoria que crescem para atender uma população com grande poder de consumo. Como os imóveis estão cada vez mais caros para aquisição, as incorporadoras estão investindo em empreendimentos com espaços menores, o que facilita a venda para os pequenos empresários e para os investidores iniciantes, aqueles mais jovens que não tem tanta renda para comprar as grandes lajes corporativas.

O jornal ainda apontou os 5 bairros que mais tiveram lançamentos de escritórios, neste ano, com  40 m2 de área privativa na cidade de São Paulo.

Os bairros são os seguintes:

–      Vila Leopoldina;

–      Jardim Paulista;

–      Santana;

–      Vila Mariana;

–      Campo Belo.

Os preços por metro quadrado de área privativa nos bairros variam significamente, senão vejamos:

–      Zona Sul por exemplo – Vila Mariana e Campo Belo custam R$6.500,00 e R$ 7.500,00 respectivamente.

–      Já os valores no Itaim Bibi (entre Zona Sul e Oeste) estão em média, R$ 13.000,00 por m2 e na Vila Leopoldina estão em torno de R$ 2.500,00 por m2.

Mesmo ocorrendo uma diminuição do tamanho das salas em 30% nos últimos 5 anos, e um aumento de 54% no preço médio da área de venda do m2 de área privativa, os investidores mais jovens vem se aventurando nesse campo.

Mas os especialistas alertam: “ daqui para frente os preços para revenda devem subir menos, além disso, se o foco é comprar para alugar, é preciso avaliar se a oferta não está excessiva na região”.