Em matéria publicada no Jornal Folha de São Paulo, a Geoimovel (maior provedor de pesquisa imobiliária do Brasil e empresa pertencente a Amaral d´Avila Engenharia de Avaliações) concedeu informações a respeito da cidade de Osasco, para a realização de especial imobiliário.
A reportagem possuía o seguinte título: “Edifícios mudam perfil de bairro industrial na entrada de Osasco.”.
O bairro Industrial Autonomistas tem o metro quadrado médio mais caro de Osasco e também é o que atrai o maior número de edifícios- nos últimos cinco anos, pelo menos dez prédios foram erguidos no lugar.
Com dois shoppings e vizinho da estação Presidente Altino, lugar recebeu ao menos dez torres residenciais nos últimos quatro anos.
Entre os edifícios novos, há opções de padrão alto; médio e econômico, que têm entre um e quatro dormitórios e áreas que variam de 33 m2 a 170 m2.
A explosão imobiliária é recente. Em 2.010 e 2.011, nenhum edifício foi construído por lá. Já em 2.014, seis empreendimentos começaram a ser erguidos no bairro, segundo a consultoria imobiliária Geoimovel.
Uma caminhada que se inicia na Avenida Manoel Pedro Pimentel e segue pela Hilário Pereira de Sousa, uma das principais ruas da região, revela um canteiro de obras. Galpões de antigas fábricas se misturam a estruturas de prédios. Não se veem casas nem comércios.
Nas duas vias estão empreendimentos como o Living Magic, que oferece apartamentos com dois ou três dormitórios, a partir de R$ 324,4 mil, e os três edifícios do Muv Osasco, que têm opções de dois ou três dormitórios e preços a partir de R$ 278,8 mil.
A localização dos novos prédios não é à toa. As avenidas ocupam um lugar privilegiado, próximo dos centros comerciais União Osasco e Super Shopping Osasco, assim como da estação de trem Presidente Altino.
Além disso, segundo o diretor de incorporação da Construtora Gamara, Vinícius Amato, a valorização se deve à proximidade da região com a Zona Oeste de São Paulo.
“Na margem oposta da Marginal Pinheiros, que é muito próxima do distrito, você já está em São Paulo.”, diz.
QUEM MORA LÁ:
O bairro foi criado na década de 1.940 como um distrito industrial. No início dos anos 1.990, a região, também conhecida como “superquadra”, sofreu transformações, com a saída de fábricas e a instalação de redes de comércio, concentradas na Avenida dos Autonomistas.
Os edifícios vieram logo depois e atraíram principalmente famílias de classe média, de acordo com o diretor da Imobiliária Casa Branca, André Hisamoto.
É o caso do gerente de projetos Arnaldo Aguiar, 53, que vive em um prédio na Avenida Manoel Pedro Pimentel com a mulher e dois filhos.
“Trabalho em São Paulo e me mudei para cá há uns cinco anos por causa da localização e dos preços acessíveis.”, afirma ele.
Ele conhece outros paulistas que também se fixaram na região. “Apesar de ainda ter esse jeito industrial, meio cinzento, o bairro está mudando muito rápido.”, diz.
Vai continuar assim, se depender da expectativa de Hisamoto. Para ele, as construtoras não vão deixar de investir nas redondezas nos próximos anos.
“Muitos empreendimentos estão sendo bem-sucedidos, há uma demanda grande por imóveis ali.”, analisa ele.