Em matéria publicada no Jornal Folha de São Paulo, a Geoimovel (maior provedor de pesquisa imobiliária do Brasil e empresa pertencente a Amaral d´Avila Engenharia de Avaliações) concedeu informações a respeito de cidades do interior paulista- com ênfase para as cidades de Campinas; Sorocaba; Ribeirão Preto e Jundiaí, para a realização de especial imobiliário.
A reportagem possuía o seguinte título: “Endereço do luxo em Campinas, Cambuí é reduto de executivos.”.
Em Campinas, o bairro do Cambuí é uma espécie de filial dos Jardins, região nobre da Zona Oeste de São Paulo.
À exemplo da capital, a zona campineira é um reduto da classe média alta da cidade. Por suas ruas arborizadas, encontram-se lojas de roupas; bares no estilo “pub”; restaurantes japoneses e edifícios neoclássicos com segurança redobrada.
“Aqui é a ‘Cambuyork’”, brinca o aposentado Marcos Medeiros, 66, que se mudou em Julho deste ano para o edifício Idylle Cambuí, da Incorporadora Cyrela.
Seu apartamento tem três suítes: além da que serve como dormitório do casal, uma foi transformada em escritório e outra em quarto de hóspedes, para receber os filhos que moram no exterior.
Cada apartamento tem direito a duas vagas de garagem. Uma unidade com 163 m2 é vendida, em média, por R$ 1,75 milhão.
“Eu e minha família moramos em casa desde que chegamos aqui, em 1.992.”, conta Medeiros, que trabalhava como engenheiro químico no município de Paulínia, a 20 quilômetros de Campinas.
No entanto, quando seus três filhos se casaram e se mudaram, a “casa ficou grande”, e ele e a mulher decidiram buscar um apartamento.
Além da sensação da casa vazia, outro motivo levou o casal a buscar um edifício: “Antes, a segurança era um estresse, ter que se preocupar toda vez que chegamos ou saímos com o carro.”, conta.
“No começo não sabíamos se íamos nos adaptar, mas hoje estamos muito felizes.”, diz.
VIDA SOCIAL:
Assim como o ex- engenheiro, há um público grande que vai a Campinas para trabalhar nas indústrias espalhadas pelos municípios vizinhos, como Hortolândia; Valinhos e Sumaré.
“Muitas vezes, os executivos dessas empresas conseguem empregos em cidades pequenas, mas não querem viver lá; preferem estar perto de bons restaurantes e de vida noturna.”, explica Luiz Henrique de Vasconcellos, superintendente da MaxHaus (uma linha de imóveis da Incorporadora MaxCasa.).
Em busca de uma vida social perto de casa, uma grande parte desses empresários acaba indo para o Cambuí.
De olho nesse público, o aposentado Norberto Victor Barile, 79, decidiu investir em um apartamento no edifício Setin Home & Life. “Entre as pessoas interessadas em alugá-lo, a maioria é de executivos.”, afirma.
Ele mesmo, morador do bairro há 30 anos, elogia a região: “É muito bem localizada; tem mercado em tudo que é lugar; bons restaurantes.”.
A administradora de empresas Fabiane Sinigaglia, 36, que também comprou uma unidade do prédio com o objetivo de alugá-la, diz que foi atraída pelo preço, abaixo do padrão do bairro- o imóvel fica na fronteira do Cambuí com o centro da cidade.
No edifício da Setin, um apartamento de 46 m2 sai, em média, R$ 414,5 mil.
No Cambuí, o preço médio do m2 é de R$ 9.672, tomando-se como referência lançamentos dos últimos cinco anos com unidades à venda.
Já a média do m2 em Campinas como um todo cai para R$ 7.260, segundo pesquisa da consultoria Geoimovel. A cidade tem 1.906 apartamentos à venda em 50 prédios- desses, 18% estão no bairro nobre.
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