Em matéria publicada no Jornal Folha de São Paulo, a Geoimovel (maior provedor de pesquisa imobiliária do Brasil e empresa pertencente a Amaral d´Avila Engenharia de Avaliações) concedeu informações a respeito de cidades do litoral paulista- com ênfase para as cidades do litoral Sul: Guarujá; Itanhaém; Mongaguá; Praia Grande; Santos e São Vicente, para a realização de especial imobiliário.
A reportagem possuía o seguinte título: “Estrutura de lazer ampla é regra entre edifícios em Guarujá.”.
Em Guarujá, proximidade com a praia e estrutura de lazer ampla são regra entre os novos apartamentos à venda.
A cidade, a 84 km de São Paulo tem, ao longo de sua orla, 25 empreendimentos lançados nos últimos cinco anos, segundo a consultoria imobiliária Geoimovel. O alvo das incorporadoras? Moradores de outras cidades.
De acordo com pesquisa da Imobiliária Brasil Brokers, 52% dos compradores de imóveis em Guarujá são da capital paulista, contra apenas 19% da própria cidade.
“Guarujá é como se fosse um bairro nobre de Santos.”, diz Bruno Vivanco, presidente da Abyara Brasil Brokers. “É uma cidade-dormitório, com uma qualidade de vida melhor.”, afirma. E preço mais baixo: o metro quadrado médio é R$ 6.230- contra R$ 7.900 em Santos.
Para o diretor nacional de vendas da Rossi, Evanílson Bastos, por ser um local de segunda moradia, os imóveis devem ter diferenciais.
“Área de lazer mais estruturada; mais espaços de conveniência; uma boa piscina e uma área social mais ampla dentro do próprio apartamento.”, afirma.
O Reserva Enseada, condomínio horizontal da construtora, por exemplo, tem características de resort. Em frente à maior praia da cidade, ele oferece vagas para jet ski; bar de piscina e grande área verde. De suas 86 casas, que saem por até R$ 1,4 milhão, só restam quatro à venda.
“O condomínio horizontal é um diferencial.”, afirma Bastos. “A pessoa que mora em apartamentos em São Paulo e encontra um elevador quando sai, aqui, abre a porta e encontra o mar.”.
O edifício Varandas di Fiori, que tem unidades vendidas por até R$ 840 mil, fica a duas quadras da paria da Enseada e atrai moradores da própria cidade.
O empresário Ocário Borges, 67, por exemplo, adquiriu uma unidade em 2.014 e deve se mudar quando a reforma acabar. “Moro em uma casa, mas o apartamento é mais prático. O lazer é muito bom. Tem quadra; churrasqueira; piscina.”, conta.
José Freire, 68, mora no empreendimento desde 2.013 e destaca as qualidades da cidade. “Posso estar em São Paulo em um pouco mais de uma hora e tenho uma estrutura completa.”, diz o engenheiro.
O problema da violência, no entanto, ainda preocupa os moradores. Para o diretor regional do Secovi na Baixada Santista, Carlos Meschini, Guarujá é a cidade litorânea que mais sofre com a insegurança. “Nas últimas temporadas sofremos com isso, mas esperamos que a segurança aumente agora.”, diz.
CRESCIMENTO:
O diretor da Construtora Rocaz, José Roberto Zanetti, diz que a perspectiva é que os imóveis de Guarujá tenham uma grande valorização nos próximos anos.
“Se formos comparar com a bolsa de valores, Guarujá seria a ação com bom preço de compra e boa perspectiva de crescimento.”, diz.
Para ele, a proximidade com São Paulo e o desenvolvimento do local são os principais responsáveis pela valorização.