Em matéria publicada no Jornal Folha de São Paulo, a Geoimovel (maior provedor de pesquisa imobiliária do Brasil e empresa pertencente a Amaral d´Avila Engenharia de Avaliações) concedeu informações a respeito de cidades do litoral sul de São Paulo- com ênfase nas cidades de Santos; Guarujá; Praia Grande; Itanhaém; São Vicente e Mongaguá, para a realização de especial imobiliário.
A reportagem possuía o seguinte título: “São Vicente é opção econômica para quem trabalha em Santos.”.
Fundada em 1.532 e apontada como a primeira cidade do Brasil, São Vicente é vista hoje como uma continuação do maior município do litoral paulista- e se aproveita disso para crescer.
A cidade é uma opção econômica para quem mora e trabalha na vizinha Santos. Segundo dados da consultoria imobiliária Geoimovel, que incluem lançamentos dos últimos cinco anos, o metro quadrado médio dos apartamentos à venda em São Vicente não ultrapassa os R$ 5.510, enquanto, em Santos, chega a R$ 7.900.
Para o professor de economia da UniSantos José Pascoal Vaz, São Vicente tem, historicamente, a economia mais desaquecida que Santos, o que explica a menor renda per capita e o menor valor dos imóveis.
A curta distância e o início eminente da operação comercial do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), que deve ligar as duas cidades a partir de Janeiro, estimulam santistas a atravessar a divisa.
Fábio Lançoni, gerente da Incorporadora Franz, diz que boa parte dos compradores na cidade vem de Santos e continua trabalhando lá.
A empresária Iara Silva, 57, mora há 22 anos na Baixada. Depois de oito vivendo em Santos, se mudou para a cidade vizinha.
“É tudo uma coisa só, não faz muita diferença, ainda mais porque estou quase na fronteira.”, diz.
Contudo, Silva, que se mudou há três meses para o edifício Ventana Itararé, da Franz, afirma que, pelo mesmo valor, “não teria o mesmo conforto” se comprasse um imóvel em Santos. “Afinal, estou de frente para o mar.”, diz.
PARA CAIÇARA:
Boa parte dos imóveis da cidade são casas de veraneio. Segundo Lançoni, 40% dos compradores vêm da capital ou do ABC e querem usar o apartamento aos finais de semana e nas férias.
Um movimento recente, porém, é a construção de imóveis de alto padrão para o público que já vive por lá.
O prédio Elegance São Vicente, da Construtora Ascensão, tem unidades de 134 m2 ao custo médio de R$ 807 mil e, segundo o sócio da empresa Francisco Luiz Abreu, tem o morador abastado da cidade como principal alvo.
“Até pouco tempo não havia um imóvel para empresários.”, diz.