Em matéria publicada no Jornal Folha de São Paulo – Especial Morar 2.016, a Geoimovel (maior provedor de pesquisa imobiliária do Brasil e empresa pertencente a Amaral d´Avila Engenharia de Avaliações) concedeu informações a respeito das regiões interioranas e litorâneas da capital paulista, para a realização de especial imobiliário.
A reportagem possuía o seguinte título: “Mongaguá, no litoral sul de São Paulo, ganha prédios sem perder o sossego.”.
Um dos destinos mais tranquilos no litoral sul de São Paulo, Mongaguá representa apenas 3,2% da procura por imóveis na região, segundo dados do portal VivaReal.
Essa falta de agito, porém, não é um defeito. Pelo contrário, virou um dos maiores atrativos da cidade.
“Queria um lugar mais calmo, sem a bagunça da Praia Grande. Foi uma escolha acertada.”, afirma a advogada Rosimeire Vieira, 37, que mora na capital paulista e, há dois anos, comprou seu primeiro imóvel de veraneio em Mongaguá.
Outro atrativo é o valor mais baixo. O preço médio do metro quadrado no município é inferior aos encontrados em Praia Grande e Santos R$ 2.378 contra R$ 3.006 e R$ 4.637, respectivamente, de acordo com o VivaReal.
Com isso, é possível comprar um apartamento por menos de R$ 400 mil com vista para o mar. É o caso de Vieira, que optou pelo Residencial Magnólia, da Construtora Abelha, por causa da piscina e da vista panorâmica.
A varanda com churrasqueira também foi decisiva para a escolha. “No verão, recebo muitos amigos e familiares. Se o apartamento não tivesse sacada gourmet, não o teria comprado.”.
VARANDA GOURMET:
De acordo com Ygor Moura, diretor da Construmoura, antes não era comum clientes exigirem sacada gourmet; churrasqueira; piscina ou quadra. “Agora, eles já buscam condomínios mais equipados.”, afirma.
Leonardo Campos, arquiteto da Construtora Abelha, que tem uma torre em construção na cidade, confirma. “Hoje, ninguém mais entrega um empreendimento sem terraço gourmet em Mongaguá. Esse modelo já está consolidado por aqui.”.
Apesar do perfil mais sossegado, Mongaguá vive do turismo de temporada. A cidade, com cerca de 51 mil habitantes, recebe a cada verão entre 300 mil e 500 mil pessoas número que cresce 8% ao ano, segundo a prefeitura.
Para atender a essa demanda, o município vem passando por um processo de verticalização.
“Mongaguá está crescendo. Antes, havia mais casas de veraneio. De três anos para cá, a quantidade de prédios começou a aumentar.”, afirma Carlos Meschini, diretor regional do Secovi (sindicato do setor imobiliário) da Baixada Santista.
Nos últimos cinco anos, foram lançadas 1.072 unidades em 48 empreendimentos verticais, segundo a consultoria imobiliária Geoimovel.
Com oferta maior de apartamentos, o nível de exigência dos compradores também subiu o que ajudou a popularizar a varanda gourmet, a churrasqueira e outras vantagens.
Localizado na avenida da praia, a Governador Mário Covas Júnior, o Premium Residence 1, construído pela Construmoura, tem piscina; academia; brinquedoteca; salão de festas e salão de jogos. Com dois dormitórios, os apartamentos, de 79 m2 e 89 m2, custam no máximo R$ 360 mil.
Além do preço e da tranquilidade, outro ponto positivo da cidade é a localização. Mongaguá está a 89 quilômetros da capital, mais perto de São Paulo do que Itanhaém e Peruíbe, também no litoral sul (localizadas a 106 km e 135 quilômetros de São Paulo).
“Peruíbe tem mais infraestrutura, mas Mongaguá fica mais perto da capital.”, afirma o engenheiro Carlos André Silveira, 31.
Há um ano e meio, ele decidiu se mudar para o litoral. Como ainda trabalha em São Paulo, optou por Mongaguá.
“A maioria das pessoas que dividem ônibus fretado comigo também escolheram a cidade por esse motivo.”
