Floriculturas crescem perto do CEAGESP

Em recente matéria publicada no Jornal Folha de São Paulo, a Geoimovel (maior provedor de pesquisa imobiliária do Brasil e empresa pertencente a Amaral d´Avila Engenharia de Avaliações) concedeu informações para especial imobiliário.

A reportagem possuía o seguinte título: “Floriculturas crescem perto do CEAGESP.”.

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Chegada de prédios residenciais altera o perfil atacadista do comércio de flores e plantas na Vila Leopoldina.

Dentro de um retângulo de aproximadamente três quadras, entre as Avenidas Gastão Vidigal e Imperatriz Leopoldina, na Zona Oeste, há uma concentração de floriculturas e viveiros de plantas que ocupam desde galpões até showrooms sofisticados.

Não à toa: o lugar fica a menos de 500 metros do Ceagesp, o gigantesco mercado de frutas; verduras; legumes e pescados que recebe cerca de 50 mil pessoas e 12 mil carros diariamente.

A vocação para o comércio varejista de flores é um fato recente na Vila Leopoldina. “Antes todo mundo funcionava só como atacadista, para abastecer os boxes do Ceagesp.”, conta Toshihiko Uemura, fundador da floricultura Uemura, há mais de duas décadas na região.

As transformações vividas pelo bairro, que ganhou prédios residenciais- 650 apartamentos foram lançados nos últimos cinco anos, segundo a consultoria imobiliária Geoimovel– alteraram o perfil dos lojistas.

“No começo, chegávamos a recusar vendas por varejo.”, diz Toshihiko , que serve pessoalmente o café e os pães de queijo que a loja oferece como cortesia para seus clientes. “Hoje, cerca da metade das nossas vendas é feita nessa modalidade.”, afirma.

Uma das novas clientes de Toshisiko é a empresária Amanda Batista, 43, que se mudou para o bairro há três anos. “Sempre gostei de ter flores em casa. Morando aqui perto, aproveito para comprar na volta do trabalho.”.

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FLOR DE LUXO:

A Milplantas, floricultura que nasceu como um box dentro do Ceagesp, há 25 anos, e hoje tem sede na Rua Baumann, se especializou na venda para um público de classe A- o estacionamento com manobristas é repleto de carros importados.

Ocupando uma área de cerca de 2.500 m2, a loja também vende móveis e serviços de paisagismo. Lá, um maço de rosas vermelhas custa, em média, o mesmo que em lojas da região- R$ 48 o buquê com 20 flores.

“Fazemos eventos e vendemos no varejo e no atacado, vêm gente de toda a cidade.”, diz a gerente, Leni Franco.

Aos pioneiros da região cada vez mais se juntam novos empreendedores. É o caso do botânico Ricardo Cardim, que em 2.013 abriu, na Avenida Doutor Gastão Vidigal, a SkyGarden, especializada em telhados e paredes “verdes”.

“Hoje, atraímos tanto a dona de casa que quer fazer um gramadinho na parede da varanda até a grande empresa que quer fazer uma estrutura enorme.”, conta o botânico, que atribui parte da diversificação do público à localização da loja. “É uma região tradicional na venda de plantas ornamentais.”.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/sobretudo/morar/2016/08/1802403-chegada-de-predios-impulsiona-floriculturas-perto-do-ceagesp.shtml