Morador investe para permanecer na região leste

Em recente matéria publicada no Jornal Folha de São Paulo, a Amaral d’Avila Engenharia de Avaliações, através do seu diretor, Celso Amaral, forneceu informações da Geoimovel (maior provedor de pesquisas imobiliárias do Brasil e empresa pertencente ao grupo Amaral d’Avila Engenharia de Avaliações), para especial imobiliário.

A reportagem possuía o seguinte título: Morador investe para permanecer na região leste.”.

Bairros concentram a maioria dos imóveis econômicos que estão em construção em SP.

0148

O empresário Fábio Treviso nasceu, cresceu e formou família no Tatuapé, Zona Leste de São Paulo, e não pretende sair. Ele acaba de comprar um apartamento de dois quartos no bairro, na planta.

Com o metro quadrado mais em conta da cidade (R$ 6.572 em média), a região concentra a maioria (33%) dos novos imóveis econômicos em construção, de acordo com levantamento da consultoria imobiliária Geoimovel.

Esses empreendimentos atraem quem já vive por lá. “A empresa; a escola das minhas filhas; bons serviços; está tudo por aqui.”, conta o empresário, que pensa em outro imóvel maior, também no Tatuapé.

Em comparação à região sul, a mais cara da cidade, o preço do m2 na Zona Leste é, em média, 50% menor. Em relação à norte, segunda mais barata, a diferença é de 8,5%.

Com média de dois quartos e uma vaga de garagem, 70% das novas torres têm 70 m2; os mais acessíveis partem de R$ 153.774 e estão em bairros como Jardim São Paulo e Jardim Nélia. Os mais luxuosos, no Tatuapé, podem chegar a quase R$ 5 milhões.

Para Celso Amaral, diretor da Geoimovel, apesar de falhas no transporte público, a Zona Leste melhorou nos últimos cinco anos com investimentos tanto em áreas nobres quanto na periferia, com o Minha Casa Minha Vida.

Os novos prédios têm imóveis com modelo similar ao de padrão médio. O Altos da Penha, da VNW Construtora, tem piscina; playground; salão de fitness e área de lazer.

“Contempla a classe média da Zona Leste, de família tradicional. Há muito bairrismo por lá.”, diz João Osvaldo Nardini, sócio- proprietário da construtora.

Para Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP (sindicato do setor imobiliário), os compradores têm “realmente necessidades habitacionais”, como quem quer morar próximo ao trabalho e tem renda familiar entre           R$ 5.000 e R$ 9.000.

Foi o bairrismo característico do lugar que levou à chegada de diversos serviços na Zona Leste, segundo Diogo Gonçalves, gerente comercial da Riformato Construtora. “As pessoas criam e cultivam relacionamentos no local e aumenta a demanda de serviços, como restaurantes, para que o público não precise sair de seu bairro.”.

  • POLOS OPOSTOS –  A Zona Leste tem duas concentrações de novos empreendimentos, uma no entorno do Shopping Anália Franco, que reúne os imóveis de maior valor, outra mais à leste, com prédios econômicos.
  • 1374 é o número de empreendimentos novos disponíveis.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/sobretudo/morar/2016/07/1797059-morador-investe-em-apartamento-na-planta-para-permanecer-na-regiao-leste.shtml