Em recente matéria publicada no Jornal Folha de São Paulo, a Amaral d’Avila Engenharia de Avaliações, através do seu diretor corporativo, Celso Amaral, forneceu informações da Geoimovel (maior provedor de pesquisas imobiliárias do Brasil e empresa pertencente ao grupo Amaral d’Avila Engenharia de Avaliações), para especial imobiliário.
A reportagem possuía o seguinte título: “Zona Oeste ganha status por ser ‘perto de tudo’.”.
Região tem um dos metros quadrados mais caros de SP por estar próxima de grandes avenidas, parques e shoppings.
Durante três anos, o corretor de imóveis Donizete Leite, 40, pesquisou empreendimentos em bairros da Zona Sul e da Grande São Paulo em busca de um apartamento para comprar. A região tinha que ser “perto de tudo”; ter boa infraestrutura e fácil acesso a redes de transporte.
Depois de tanto procurar, acabou encontrando em outro lugar: na Zona Oeste, a três quadras de seu trabalho, no bairro da Água Branca.
“Estou a dez minutos da estação de trem; a sete do metro; do lado da Marginal Tietê e próximo a vários parques.”, enumera Leite.
A facilidade de acesso a serviços e transporte público atrai à Zona Oeste quem quer morar próximo de pontos importantes da cidade sem abrir mão de imóveis amplos.
“A Zona Oeste é um lugar para quem procura qualidade de vida. Os bairros são próximos da Avenida Paulista, de vários parques e shoppings.”, afirma Celso Amaral, diretor da consultoria imobiliária Geoimovel e da Amaral d´Avila Engenharia de Avaliações.
Quase metade (45%) das novas torres da região tem imóveis com mais de 120 m2, segundo levantamento feito pela Geoimovel. E a maioria (51%) dos empreendimentos é de alto padrão. Predominam apartamentos de três a quatro dormitórios, com uma vaga na garagem, em prédios com atrativos equivalentes aos de clube.
Como o Scena Alto da Lapa, que tem salão e terraço de festas; área fitness; churrasqueira integrada; playground; piscina de adulto e infantil e brinquedoteca.
“É um imóvel para uma família com dois filhos ou a primeira moradia de recém-casados mais organizados financeiramente.”, afirma Lucas Tarabori, diretor de vendas da Gafisa, dona do empreendimento.
Metade dos apartamentos de 121 m2 foi vendida em dez meses. O preço do m2 no imóvel é de R$ 12.367.
Quem vive na Zona Oeste dificilmente a deixa, segundo Adriana Sargenti, coordenadora de projetos e marketing da Think Construtora. As raras migrações partem, em sua maioria, de moradores da Zona Norte.
“É uma região estratégica, onde as pessoas podem cultivar a vida social e estar perto do trabalho.”, diz.
SEGUNDO LUGAR:
A região Oeste tem o segundo metro quadrado mais caro da cidade, avaliado em R$ 12.806, em média, atrás da Zona Sul (R$ 13.404).
É possível encontrar apartamentos por R$ 12,5 milhões (e 740 m2) e até R$ 16,7 milhões o mais caro da região, com 553,6 m2. Ambos na Rua Frederic Chopin, no Jardim Paulistano.
Quem preferir um empreendimento de padrão econômico ou médio baixo não terá muitas opções: são três no total, todos na Água Branca.
O Gafisa Barra Viva, na Avenida Marquês de São Vicente, tem os apartamentos mais baratos – plantas de 31 m2 vendidas por R$ 6.312/m2.
Para Amaral, da Geoimovel, essa diferença de preço deve durar pouco tempo. “Nos últimos dez anos, o perfil da Barra Funda e da Água Branca mudou completamente, com lojas e residências. A tendência é que esses bairros se qualifiquem e encareçam ainda mais.”, afirma.
Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP (sindicato do setor imobiliário), diz que esse é um bom momento para quem quiser adquirir um dos imóveis mais amplos, característicos da região.
As construtoras estão evitando lançar empreendimentos acima de 120 m2 por conta da retração na economia e, também, pela grande oferta já existente de imóveis em construção nesse padrão.
“Agora, é uma oportunidade para pesquisar; pechinchar e fazer uma aquisição favorável.”, afirma Petrucci.
- BEM VALORIZADA – A região Oeste tem 42 empreendimentos na planta ou em construção, que reúnem 1.055 imóveis à venda. Metade é de alto padrão e 58,6% tem três ou quatro dormitórios.
- O preço dos empreendimentos novos vai de R$ 186.921 até quase R$ 17 milhões.