Em recente matéria publicada no Jornal Folha de São Paulo, a Geoimovel (maior provedor de pesquisa imobiliária do Brasil e empresa pertencente a Amaral d´Avila Engenharia de Avaliações), forneceu informações sobre a cidade de Campinas, para especial imobiliário.
A reportagem possuía o seguinte título: “Bairro mais valorizado de Campinas tem de imóveis acessíveis a luxuosos.”.
O Cambuí, bairro mais valorizado e um dos mais movimentados de Campinas, é frequentemente descrito pelos moradores como o “coração” da cidade. Apesar de concentrar empreendimentos de alto padrão, uma nova leva de apartamentos menores e mais acessíveis promete mudar a cara da região.
“É um bairro que não te deixa na mão.”, diz o aposentado José Carlos Gonçalves, morador do local há mais de 22 anos. “Aqui temos acesso a todos os tipos de serviços e produtos, para todos os bolsos.”, acrescenta.
Além da boa infraestrutura do bairro, o Cambuí está a poucos quilômetros do centro da cidade (cerca de 2,5 km) e a Lagoa do Taquaral (perto de 3 km).
Enquanto o preço médio do metro quadrado em Campinas é de R$ 6.746, segundo levantamento da consultoria imobiliária Geoimovel – o mais caro para o interior do Estado-, o valor para o Cambuí fica em torno de R$ 9.000.
Se engana, no entanto, quem pensa ser necessário desembolsar valores acima de R$ 1 milhão para viver por lá. Os prédios- comunidades de preço mais acessível estão levando jovens profissionais, recém-casados e famílias pequenas para a parte mais badalada da cidade.
Mais de 15% dos lançamentos dos últimos quatro anos em Campinas estão no bairro ou em suas proximidades, valorizadas por tabela.
“É um dos poucos lugares onde é possível morar, trabalhar, e se divertir sem andar muito, por isso a procura é alta.”, afirma Carla Silva, coordenadora comercial da Incorporadora ACS.
Uma das apostas da empresa para a região é o Bello Cambuí. Os apartamentos têm plantas de dois ou três dormitórios, com 83 metros quadrados.
Segundo Silva, o empreendimento é um desses prédios “versáteis”, que atrai diferentes tipos de comprador.
Outra característica comum aos novos imóveis na região é a presença de clubes dentro dos condomínios.
Silva afirma que, mesmo com planta menor, o consumidor prefere prédios com infraestrutura de lazer e serviços. O Bello Cambuí, por exemplo, tem terraço gourmet e sauna, além de piscina.
O metro quadrado custa entre R$ 8.900 e R$ 9.600, de acordo com ela.
Na Ponte Preta, bairro vizinho ao Cambuí, está o Alto da Abolição, lançamento da Incorporadora Brookfield. Seguindo a onda da versatilidade, os apartamentos têm dois ou três quartos em plantas que vão de 62 m2 a 76 m2.
O condomínio terá uma ampla área de lazer, com piscina, quadra esportiva e playground. Segundo André Lucarelli, diretor de Novos Negócios da Brookfield, a infraestrutura mais complexa ajuda quando a venda é direta para o morador.
O metro quadrado custa cerca de R$ 7.000. O preço da unidade mais em conta sai por R$ 412 mil.
LUXO:
Reduto tradicional de apartamentos de luxo, lançamentos de alto padrão continuam surgindo no bairro. O Uniqueness, também da Brookfield, tem apartamentos de 181 metros quadrados, distribuídos em quatro quartos (duas suítes) e outras dependências.
O prédio- torre única com 52 apartamentos- está em construção em um terreno com mais de 3.000 metros quadrados. O metro quadrado custa a partir de R$ 10.000.
A opção pelo espaço mais amplo e pela maior oferta de serviços e área de lazer é uma demanda dos clientes, segundo Lucarelli. “As pessoas querem ficar perto de casa, usar menos o carro.”, afirma.
Ele diz ainda que a região deve receber novidades no próximo ano. Dos dois projetos planejados para Campinas pela empresa, um deles será no Cambuí.