Em recente matéria publicada no Jornal Folha de São Paulo, a Geoimovel (maior provedor de pesquisa imobiliária do Brasil e empresa pertencente a Amaral d´Avila Engenharia de Avaliações), forneceu informações sobre o Cambuci, para especial imobiliário.
A reportagem possuía o seguinte título: “Cambuci segue valorização imobiliária da vizinha Aclimação.”.
Aclimação e Cambuci, além de compartilharem a vizinhança, têm em comum o fato de serem bairros centrais, mas ainda pouco verticalizados.
O mercado imobiliário, no entanto, segue ritmos diferentes nos dois lugares.
O Cambuci, incrustado entre Vila Mariana (Zona Sul); Liberdade (Centro) e Mooca (Zona Leste), por um tempo só assistiu à verticalização da Aclimação, mas isso tem mudado. De Janeiro a Setembro de 2.016, 246 imóveis foram lançados no lugar, segundo a consultoria imobiliária Geoimovel.
A chegada dos prédios ajudou a valorizar a área. Hoje, um imóvel novo custa em média R$ 7.958 o metro quadrado, ainda assim, menos do que o metro quadrado na Aclimação (R$ 12.131).
“Parte do Cambuci foi adotada pela Aclimação, como a Rua Muniz da Sousa”, diz Bruno Vivanco, vice- presidente da imobiliária Abyara. “Lá, o morador consegue ter fácil acesso a toda a infraestrutura do bairro vizinho, mas a um preço mais em conta.”, complementa João Henrique, diretor da Lopes.
O interesse pela região deve aumentar por causa da operação urbana Bairros do Tamanduateí- à espera de aprovação na Câmera. O projeto inclui o Cambuci e prevê o destampamento do rio Tamanduateí e a criação de parques, entre outras obras.
Unidades de dois e três quartos representam mais da metade dos novos imóveis. Plantas de um dormitório são outra fatia expressiva.
O público é aquele “que quer ficar bem localizado, mas sem o agito do centro.”, diz Marcelo Bonanata, diretor da Helbor. A incorporadora lançou por lá o Helbor Trend SP, com imóveis de um e dois quartos (a partir de R$ 7.388 o metro quadrado).