Em recente matéria publicada no Jornal Folha de São Paulo, a Geoimovel (maior provedor de pesquisa imobiliária do Brasil e empresa pertencente a Amaral d´Avila Engenharia de Avaliações), forneceu informações sobre os bairros do Itaim e da Vila Olímpia, para especial imobiliário.
A reportagem possuía o seguinte título: “Na Vila Olímpia, ‘Vale do Silício’ paulistano, jovem quer praticidade.”.
A Vila Olímpia caminha para se tornar uma espécie de Vale do Silício paulistano.
A região abriga desde grandes empresas de tecnologia como Google, Facebook e Twitter, até iniciativas de novos empreendedores digitais, como as start-ups sediadas no Cubo, incubadora do Itaú inaugurada em 2.015.
A concentração de empresas de tecnologia reforçou o perfil de imóveis compactos da região, mas levou também a novas demandas para os construtores, como prédios com mais áreas compartilhadas e opções de serviços.
“O morador da Vila Olímpia é um jovem que valoriza a simplicidade e o bem-estar. Ele não quer ter empregada, mas quer mais praticidade.”, afirma Frankel.
Das 878 unidades lançadas entre 2.014 e 2.016 no bairro, 35% tinham um quarto, e a maioria possui de 41m2 a 50 m2, de acordo com dados da Geoimovel.
COLEGAS:
A Dreampass, um marketplace (site que vende produtos de várias empresas) de viagens de aventura, trocou a Vila Madalena, na Zona Oeste da capital, pela Vila Olímpia em 2.009. “Muito de nossos clientes já estavam por aqui, e o Cubo ajudou a atrair mais empreendedores. Você anda na rua e cruza com colegas.”, afirma Fernando Barros, 38, fundador da start-up.
Essa proximidade é importante para a cooperação e crescimento das empresas, aponta Vinck de Bragança, gerente de marketing da ABStartups (Associação Brasileira de Start-ups), também sediada no Cubo. “Os empreendedores têm maturidade para saber que não estão competindo entre si, mas sim se fortalecendo em busca de melhorias tecnológicas, econômicas e políticas para a sociedade.”, diz.
Para Vinck, a concentração de empresas na Vila Olímpia e arredores foi natural. “Muitos fugiram da aglomeração do centro e perceberam que aqui era possível ficar perto de áreas residenciais.”.
Isso porque o bairro já passava por transformações com a Operação Urbana Consorciada Faria Lima, que atraiu escritórios corporativos e, em um segundo momento, edifícios residenciais com um dormitório, desenhados para executivos.
Na mesma época, vieram outras novidades, como a instituição de ensino superior Insper, a reabertura do Parque do Povo e o Shopping Vila Olímpia. “Foi quase uma fusão nuclear que criou esse centro que mescla tecnologia, moradia, educação, lazer e serviços.”, diz Alexandre Lafer Frankel, CEO da Construtora Vitacom, que tem mais de 20 projetos no bairro.