Viramos “commodities”?

Ao longo dos últimos 2 (dois) anos tenho observado que há uma tendência dos grandes contratantes, normalmente, empresas multinacionais, ou grandes grupos brasileiros, de alterarem o seu modo de contratação, em especial, no fornecimento de serviços.

A análise concorrencial é muito complexa na prestação de serviços, em especial, nos serviços técnicos, onde a experiência do prestador, qualificação, é fundamental para atendimento das necessidades do cliente.

Entretanto, notamos que a solicitação de preços pré-fixados, aliados à eventuais cadastramentos de empresas com experiências distintas, equipes técnicas desniveladas, ocasionam uma contratação nem sempre “fair” e “técnica”.

A crise acarreta a redução de custos drástica e o acirramento da contratação pelo menor preço, o que obriga as áreas de “procurement”, e de “compras”, tomarem algumas atitudes imediatistas, que nem sempre são seguras para a empresa a médio prazo, quando então os resultados da contratação aparecerão…

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A contratação padronizada sem uma análise mais criteriosa e pormenorizada do fornecedor pode trazer economias a curto prazo e riscos desconhecidos para as empresas a médio prazo!

 

Em se tratando de serviços que envolvem as avaliações e estudos de viabilidade de empreendimentos, os riscos podem ser catastróficos!